
Nessa quinta-feira (17), Saymon Davi Pereira de Lima sentou no banco dos réus, quando foi condenado a 13 anos e cinco meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato do amigo de infância Clistoffy Gomes do Nascimento. O réu já estava preso.
O júri aconteceu no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, em Maceió, tendo na acusação o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas que fez o conselho de sentença se convencer de que ele era, comprovadamente, o culpado.
Após nove horas de oitivas, debates que foram à réplica, postura firme do Ministério Público de Alagoas (MPAL) em defesa da vida, a família da vítima e a sociedade obtiveram a resposta esperada: a condenação. A sustentação do promotor Vilas Boas, como consta na oferta da denúncia, foi a de que Clistoffy fora assassinado por ciúmes do “amigo” que estaria se relacionando com sua ex-mulher.
“Foi um júri difícil, chegamos à réplica, mas saímos com a certeza de que mais uma vez o Ministério Público cumpriu o seu papel. O réu negou o tempo todo a autoria, mas isso é de praxe de quem senta naquele banco. O importante é que o conselho de sentença acreditou em nossa sustentação e o condenou, aliviando a dor da família”, afirma o promotor.
O crime ocorreu em outubro de 2022, no cruzamento da Rua Abelardo Pugliese com a Artur Charles, no bairro da Jatiúca, pouco depois do meio-dia, depois de Saymon Davi perseguir por bom tempo a vítima, conseguir emparelhar os veículos e efetuar vários disparos deixando . À época foi de grande repercussão, visto que Clistoffy era motorista de aplicativo. A vítima deixou duas filhas.
Fonte: https://www.alagoas24horas.com.br/1680674/acusado-de-matar-amigo-em-maceio-e-condenado-a-mais-de-13-anos-de-prisao/